sábado, 26 de março de 2011

- Pensamentoos ...

- Sinto saudade de todos os momentos românticos que já vivi .
Daquela época , em que eu passava anos gostando de alguém , que também gostava de mim, mas que por timidez não tinha coragem de se declarar . Daqueles fins de tarde .. de faltar aula toda sexta pra ir com os amigos na cachoeira .
Daquela época, em que beijo no rosto era motivo de mudar de cor , um selindo era coisa de outro mundo e ouvir um 'oi' do garoto mais indo da escola era quase um desmaio . Daquela época que só de saber que poderia olhá-lo , me fazia levantar da cama e enfrentar um periodo chatérrimo da aula de biologia . Naquela época em que uma ficada , não era apenas uma ficada . Era muito mais .. Era um frio na barriga, misturado com ansiedade, que queria fazer eu gritar sem voz .. Tudo isso por saber que finalmente iria beijá-lo
Daquela época em que brigava com minha melhor amiga por motivos bobos, parávamos de nos falar , mas depois do terceiro tempo de aula, tudo já tinha voltado ao normal .  Sinto saudade daquela época ...






- É complicado dizer o que eu sinto nesse momento , mas acho que pela 1ª vez eu tenho medo de expor meus sentimentos pra alguém. Não sei se é pelas frustações que tive ao longo da vida ou porque se eu falar eu vou estar admitindo pra mim mesma ou se eu falar ele vai sentir medo de me fazer sofrer ou vai achar que eu posso estragar tudo o que ele quer pra vida dele . Eu jamais faria isso , mas acho que ele não acredita .
 Pode alguém destruir o sonho de um amor só porque não faz parte desse sonho ?
Eu particularmente não teria coragem.. E por mais que esse sonho não me deixe feliz , eu não tentaria mudar nada , porque faz bem pra ele , foi a escolha dele.
Literalmente eu posso afirmar de coração que ver a felicidade no rosto de outro alguém , é a minha felicidade . É como o doce de uma criança.. Por mais que eu adore um doce e me faça ficar triste por não ter o doce , eu não tiraria da criança , porque ela está feliz.. ;D






O AMOR E A LOUCURA.

- Tempos atrás, viviam duas crianças, um menino e uma menina,
que tinham entre quatro e cinco anos de idade.


O menino chamava-se Amor e a menina, Loucura.

O Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva.

Já a Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva.

Entretanto, apesar de todas as diferenças,
as crianças cresciam juntas, inseparáveis:
brincando, brigando...
Houve um dia, porém, em que o Amor
não estava muito bem, e acabou cedendo
às provocações de Loucura, com a qual
teve uma discussão muito feia.

Ela não deixava nada barato;estava furiosa como nunca
com o Amor, e começou a agredi-lo, não só
verbalmente, como de costume.

A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente
e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor.

O Amor, sem saber o que fazer, chorando,
foi contar à sua mãe, a deusa Afrodite,
o que havia ocorrido.

Inconsolada, Afrodite implorou a Zeus que ajudasse seu filho
e  que castigasse Loucura.
Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota
para uma séria conversa.

Ao ser interrogada, a menina respondeu, como se estivesse com
a razão, que o Amor havia lhe aborrecido e que foi
merecido tudo o que aconteceu.

Embora soubesse que não fora justa com seu amigo,
a menina - que nunca soube se desculpar - concluiu dizendo :
que a culpa havia sido do Amor,e que não estava nem um
pouco arrependida.

Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança,
disse que nada poderia fazer para devolver a visão ao Amor,
mas ordenou que Loucura estaria condenada a guiá- lo
por toda a eternidade, estando sempre junto ao Amor
em cada passo que este desse.

E até hoje eles caminham juntos.

Onde quer que o Amor esteja, com ele estará Loucura,
quase que fundidos numa só essência, tão unidos que
por vezes não se consegue definir onde termina
o Amor e onde começa a Loucura.

É também por isso que se costuma dizer que o Amor é cego.

A verdade é que: -  o Amor tem os olhos da Loucura.







...
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência, não pensar...

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